Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. anal. clin ; 52(1): 27-31, 20200330.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1104127

ABSTRACT

Trombose essencial é uma das doenças mieloproliferativas crônicas, rara e de etiologia ainda desconhecida, mas que apresenta risco alto de eventos trombóticos e/ou hemorrágicos, uma vez que acomete as células megacariocíticas e, consequentemente, as plaquetas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão das publicações sobre o tema abordado. O estudo caracteriza-se como revisão bibliográfica de artigos das bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google acadêmico. Foram incluídos artigos disponíveis e em qualquer idioma de publicação, com a finalidade de aumentar o referencial teórico. Posteriormente à seleção e análise dos artigos, foram encontrados alguns pontos em comum, como a dificuldade em se diagnosticar a doença. De acordo com os estudos, a maioria dos doentes é assintomática, mas pode apresentar desde eventos trombóticos até mesmo embolia pulmonar. Atualmente, o tema vem crescendo, principalmente abordando técnicas moleculares mais específicas para a descoberta da doença em seu estágio inicial. A análise dos artigos demonstrou a dificuldade do diagnóstico da trombose essencial, sendo a sua identificação crucial nos estágios iniciais.


Essential thrombosis is one of the chronic myeloproliferative diseases, rare and of unknown etiology, but which presents a high risk of thrombotic and / or hemorrhagic events. Once it attacks the megakaryocytic cells and consequently the platelets. The objective of this work is to review the publications on the subject. The study is characterized as a bibliographical review of articles from the Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Google Acadêmico. Articles were included and in any language of publication, in order to increase the theoretical reference. Subsequent to the selection and analysis of the articles, some common points were found such as the difficulty in diagnosing the disease. According to the studies, the majority of patients are asymptomatic but may present from thrombotic events to even pulmonary embolism. Currently, the topic has been growing, mainly addressing molecular techniques more specific to the discovery of the disease in its initial stage. The analysis of the articles demonstrated the difficulty of diagnosing essential thrombosis, which is crucial in the initial stages.


Subject(s)
Thrombocytosis , Janus Kinase 2 , Thrombocythemia, Essential
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 647-651, Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-829517

ABSTRACT

Summary Introduction: In patients with essential thrombocythemia (ET), the vascular complications contribute to morbidity and mortality. To better predict the occurrence of thrombotic events, an International Prognostic Score for Thrombosis in Essential Thrombocythemia (IPSET-thrombosis) has recently been proposed. We present the application of this score and compare its results with the usual classification system. Method: We retrospectively evaluated the characteristics and risk factors for thrombosis of 46 patients with a diagnosis of ET seen in the last 6 years at Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Results: Thrombosis in the arterial territory was more prevalent than in venous sites. We observed that cardiovascular risk factors (hypertension, hypercholesterolemia, diabetes mellitus, and smoking) were also risk factors for thrombosis (p<0.001). Age over 60 years and presence of JAK2 V617F mutation were not associated with the occurrence of thrombotic events. No patient classified by IPSET-thrombosis as low risk had a thrombotic event. Furthermore, using the IPSET-thrombosis scale, we identified two patients who had thrombotic events during follow-up and were otherwise classified in the low-risk group of the traditional classification. Leukocytosis at diagnosis was significantly associated with arterial thrombosis (p=0.02), while splenomegaly was associated with venous thrombotic events (p=0.01). Conclusion: Cardiovascular risk factors and leukocytosis were directly associated with arterial thrombosis. IPSET-thrombosis appears to be better than the traditional classification at identifying lower risk patients who do not need specific therapy.


Resumo Introdução: em pacientes com trombocitemia essencial (TE), complicações vasculares contribuem para morbidade e mortalidade. Para melhor predizer a ocorrência de eventos trombóticos, um escore prognóstico internacional de trombose para TE (IPSET-trombose) foi recentemente desenvolvido. Apresentamos aqui a aplicação desse escore e comparamos seus resultados com o sistema de classificação usual. Método: avaliamos retrospectivamente as características e os fatores de risco para trombose em 46 pacientes com diagnóstico de TE que foram atendidos nos últimos 6 anos na Faculdade de Medicina do ABC. Resultados: trombose em território arterial é mais prevalente que em sítio venoso. Observamos que fatores de risco cardiovascular (hipertensão, hipercolesterolemia, diabetes mellitus e tabagismo) foram considerados fatores de risco para trombose (p<0,001). Idade > 60 anos e presença de mutação JAK2 V617F não se associaram à ocorrência de eventos trombóticos. Nenhum paciente classificado como baixo risco pelo IPSET-trombose apresentou evento trombótico. Quando comparado à classificação de risco tradicional, IPSET-trombose foi capaz de identificar dois pacientes que evoluíram com trombose no seguimento e estavam categorizados no grupo de baixo risco. Leucocitose ao diagnóstico foi mais prevalente em pacientes que apresentaram trombose arterial (p=0,02), e esplenomegalia, entre aqueles com evento trombótico venoso (p=0,01). Conclusão: fatores de risco cardiovascular e leucocitose se associaram de forma direta com trombose arterial. IPSET-trombose parece ser melhor que a classificação tradicional na identificação de pacientes de baixo risco que não precisam de terapia específica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Thrombosis/etiology , Risk Assessment/methods , Thrombocythemia, Essential/complications , Prognosis , Reference Values , Thrombosis/diagnosis , Brazil , Smoking/adverse effects , Retrospective Studies , Risk Factors , Diabetes Complications , Janus Kinase 2/genetics , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Hypertension/complications , Middle Aged
3.
São Paulo; s.n; s.n; ago. 2015. 239 p. tab, graf, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-834117

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar o efeito da expressão de RNAm dos SMADs e de microRNAs (miRNAs) que possuem o TGFB1 como alvo na expressão gênica (RNAm e proteína) de TGF-ß1 e seu papel na fisiopatologia da angiogênese em pacientes com mielofibrose (MF) e trombocitemia essencial (TE). MÉTODOS: Foram incluídos 21 pacientes com MF primária (MFP), 21 com MF pós-TE (MFPTE) e 24 com TE, além de 98 indivíduos controles pareados de acordo com gênero e idade com os pacientes. As análises realizadas no sangue periférico foram: quantificação das concentrações plasmáticas e de RNAm de TGFB1, VEGFA e FGF2; quantificação de RNAm de SMADs 1 a 7 e de miRNAs 193a-5p, 369-5p, 542-5p, 590-3p, e 590- 5p; e detecção das mutações JAK2V617F (com quantificação alélica), MPLW515K/L e CALR. Em 26 biópsias de medula óssea dos pacientes, foram determinados o grau de microvasculatura (angiogênese estimada - CD34), a imunoexpressão de TGF-b1 ativo, TGF-ß1 latente e c-MPL. RESULTADOS: As concentrações de TGF- ß1 plasmático foram semelhantes entre os pacientes e controles, enquanto o VEGFA plasmático foi maior em todos os grupos de pacientes comparados aos seus controles. O FGF2 plasmático também foi maior em todos os grupos de pacientes, e a expressão de seu RNAm foi maior nos pacientes com TE do que em seus controles. As expressões de SMADs e de miRNAs foram semelhantes entre pacientes e controles. TGF-ß1 e FGF2 plasmáticos apresentaram correlações positivas nos pacientes com MFP, e correlações negativas nos seus controles, assim como nos controles de MFPTE. Em todos os grupos estudados foi observada correlação positiva entre TGF-ß1 e VEGFA plasmáticos. Além disso, foram demonstrados diferentes perfis de correlações entre a expressão gênica de TGF-ß1 e os diversos SMADs e miRNAs em cada grupo de pacientes e controles. Os pacientes com MFP com maior angiogênese (de acordo com a mediana da concentração plasmática de VEGFA e FGF2) apresentaram maiores concentrações plasmáticas de TGF-ß1 do que aqueles com menor angiogênese. A angiogênese medular estimada (CD34) não foi diferente entre os três grupos de pacientes estudados. Além disso, não foram encontradas correlações entre a imunoexpressão de CD34 e as expressões de RNAm de TGFB1, VEGFA e FGF2 medulares nem em leucócitos de sangue periférico, ou a concentrações plasmáticas de TGF-ß1, VEGFA e FGF2. As imunoexpressões de TGF-b1 ativo, TGF-ß1 latente e c-MPL foram semelhantes entre os três grupos de pacientes. As frequências das mutações avaliadas foram similares às descritas na literatura. Os pacientes com MFPTE portadores de mutação CALR apresentaram menores concentrações plasmáticas de VEGFA e FGF2 do que os JAK2V617F positivos, enquanto os pacientes com TE portadores de mutação CALR exibiram menores concentrações plasmáticas de TGF-ß1 do que os portadores de JAK2V617F. CONCLUSÕES: O presente trabalho permitiu confirmar a correlação positiva entre o TGF-ß1 com outros dois marcadores de angiogênese (VEGFA e FGF2). As expressões de SMADs e de miRNAs estudados foram semelhantes entre pacientes e controles, visto não haver diferenças na expressão gênica de TGF-ß1. Entretanto, disparidades encontradas nas correlações entre a expressão gênica de TGF-ß1 e diferentes SMADs e miRNAs nos pacientes e controles poderiam indicar que a regulação da expressão gênica de TGF-ß1 nas doenças estudadas seja distinta da apresentada nos indivíduos sem essas doenças


AIM: To investigate the effects of the expression of SMADs mRNA and microRNAs (miRNAs) that target TGFB1 in TGF-ß1 gene expression (mRNA and protein) and its role in the angiogenesis pathophysiology in myelofibrosis (MF) and essential thrombocythemia (ET) patients. METHODS: Twenty-one primary MF (PMF), twenty-one MF post-ET (MPET) and twenty-four ET patients were included, besides 98 controls matched for gender and age with patients. In peripheral blood were assessed: TGF-ß1, VEGFA and FGF2 plasmatic levels and mRNA quantification; SMADs 1 to 7 mRNA quantification and miRNAs 193a-5p, 369-5p, 542-5p, 590-3p, and 590-5p quantification; and detection of JAK2V617F (and allele burden), MPLW515K/L and CALR mutations. Estimated angiogenesis (microvessel grade - CD34), active TGF-b1, latent TGF-ß and c-MPL immunoexpression were determined in 26 bone marrow biopsies. RESULTS: Plasmatic TGF-ß1 levels were similar in patients and controls, while all the patients groups had higher plasmatic VEGFA than controls. Plasmatic FGF2 was higher in all the patients groups, and its mRNA expression was higher in ET patients than in controls. No differences in SMADs and miRNAs expression were found between patients and controls. There was a positive correlation between plasmatic TGF-ß1 and FGF2 in PMF, and a negative correlation between these variables in their controls, as well as in MPET controls. In all studied groups, there was a positive correlation between plasmatic TGF-ß1 and VEGF. In addition, different profiles of correlations were demonstrated between TGF-ß1 gene expression and the several SMADs and miRNAs studied in each group of patients and controls. PMF patients with higher angiogenesis (according to the median of VEGFA and FGF2 plasma levels) had higher plasmatic TGF-ß1 levels than those with lower angiogenesis. Estimated angiogenesis (CD34) in bone marrow biopsies were not different among PMF, MPET and ET patients. Moreover, there were no correlation between CD34 immunoexpression and TGFB1, VEGFA and FGF2 mRNA bone marrow or peripheral blood expression or plasmatic levels, as well as latent TGF-ß1, active TGF-b1, and c-MPL immunoexpression were similar in patients studied groups. The frequencies of evaluated mutations were similar to previously reported. MPET patients harboring CALR mutations had lower plasmatic VEGFA and FGF2 than JAK2V617F mutated, while ET patients carrying CALR mutations had lower plasmatic TGF-ß1 than JAK2V617F mutated. CONCLUSIONS: This study confirmed the positive correlation among TGF-ß1 and two other markers of angiogenesis (VEGFA and FGF2). SMADs and miRNAs expressions were similar between patients and controls, since there were no differences in TGF-ß1 gene expression between patients and controls. However, disparities found in the correlations between TGF-ß1 gene expression and different SMADs and miRNAs in patients and controls may indicate that TGF-ß1 gene expression regulation in studied diseases is distinct from those presented by individuals without these diseases


Subject(s)
Gene Expression , MicroRNAs/analysis , Smad Proteins/analysis , Primary Myelofibrosis , Thrombocythemia, Essential , Cytokines , Hematology
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(4): 308-316, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-561371

ABSTRACT

As síndromes mieloproliferativas crônicas, atualmente denominadas neoplasias mieloproliferativas (NMP), de acordo com a 4ª. edição da classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), são doenças clonais de célula-tronco hematopoética, nas quais há a proliferação aumentada de uma ou mais das séries mieloides (granulocítica, eritrocítica, megacariocítica ou mastocítica) com maturação eficaz. A progressão de todas é caracterizada por fibrose medular ou transformação leucêmica. Pela classificação da OMS, as NMP incluem: leucemia mieloide crônica (LMC), policitemia vera (PV), mielofibrose idiopática crônica (MF), trombocitemia essencial (TE), leucemia neutrofílica crônica (LNC), leucemia eosinofílica crônica não especificada(LEC), mastocitose (M) e neoplasia mieloproliferativa inclassificável (NMI). É interessante notar que tanto a LMC (BCR/ABL1) como PV, MF e TE (JAK2 V617F e éxon 12, MPLW515L/K) e M (KITD816V) tiveram suas bases moleculares desvendadas e apresentam em comum a ativação constitutiva de tirosino-quinase graças às mutações adquiridas pela célula-tronco hematopoética. A mutação JAK2 V617F é observada em mais de 90 por cento dos casos de PV, mas também em cerca de 50 por cento-60 por cento das MF e TE, levando ao questionamento de como uma única lesão molecular desencadeia três manifestações clínicas diversas. Já há evidências de que eventos genéticos e epigenéticos adicionais contribuem para a patogênese, tais como MPLW515L e MPLW515K. No presente manuscrito são apresentados os aspectos clínicos, a fisiopatologia e os critérios diagnósticos das diferentes NMP.


Chronic myeloproliferative disorders, currently called myeloproliferative neoplasms (MPN), according to the 4th edition of the World Health Organization (WHO) classification are clonal diseases of hematopoietic stem cells, in which there is increased proliferation of the myeloid series (granulocytic, erythrocytic, megakaryocytic series or mast cells) with effective maturation. The progression of all is characterized by marrow fibrosis or leukemic transformation. According to the WHO classification, the MPNs include: chronic myeloid leukemia (CML), polycythemia vera (PV), essential thrombocythemia (ET), idiopathic myelofibrosis (IM), chronic neutrophilic leukemia (CNL), chronic eosinophilic leukemia not otherwise categorized (CEL-NC), mastocytosis (M) and myeloproliferative neoplasm unclassifiable (MPNU). It is worth noting that the molecular basis of CML (BCR/ABL1), as well as PV,ET, IM (JAK2V617F and exon 12, MPL W515L/K) and M (KITD816V) have been identified and have, in common, constitutive activation of tyrosine kinase due to acquired hematopoietic stem cell defects. The JAK2V617F mutation is observed in around 90 percent of PV cases and in around 50-60 percent of IM and ET leading to the question why a single molecular lesion induces three different clinical manifestations. There is already evidence that additional genetic and epigenetic events contribute to the pathogenesis, including MPL W515L/K mutation. Some clinical aspects, the pathophysiology and diagnostic criteria of MPNs are presented in this paper.


Subject(s)
Humans , Leukemia, Myelogenous, Chronic, BCR-ABL Positive , Mutation , Myeloproliferative Disorders , Polycythemia Vera , Primary Myelofibrosis , Thrombocythemia, Essential
5.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(3): 241-248, 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496308

ABSTRACT

Síndromes mieloproliferativas (SMPs) são doenças hematopoéticas de origem clonal que apresentam amplificação de uma ou mais linhagens mielóides. Policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE), mielofibrose idiopática (MF) e leucemia mielóide crônica (LMC) são consideradas SMPs clássicas e apresentam características clínicas e biológicas comuns. Ao contrário de LMC, cuja etiologia está relacionada à proteína constitutivamente ativa Bcr-Abl, o mecanismo molecular de PV, TE e MF permaneceu por muito tempo desconhecido. Esta revisão se foca na recente descoberta da mutação JAK2 V617F em pacientes com PV, TE e MF, sua relação com o fenótipo mieloproliferativo e implicações na abordagem clínica de pacientes.


Myeloproliferative disorders are clonal hematopoietic diseases that are characterized by the amplification of one or more myeloid lineages. Polycythemia vera, essential thrombocythemia, idiopathic myelofibrosis and chronic myeloid leukemia are considered classic myeloproliferative disorders and share common clinical and biological features. While the genetic basis of chronic myeloid leukemia is shown to be the constitutive active protein BCR-ABL, the main molecular lesions in polycythemia vera, essential thrombocythemia and idiopathic myelofibrosis remain unknown. This review focuses on the recent discovery of the JAK2 V617F mutation, its relationship to the myeloproliferative phenotype and implications in the clinical approach of patients.


Subject(s)
Myeloproliferative Disorders , Phenotype , Polycythemia Vera , Leukemia, Myelogenous, Chronic, BCR-ABL Positive , Proteins , Primary Myelofibrosis , Thrombocythemia, Essential , Mutation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL